domingo, 22 de maio de 2011

Reunião França-Brasil História da Medicina - 1o. Comunicado

Veja o clichê do Comunicado no final da seguinte matéria:

 Professor de medicina da UEA, João Bosco Botelho, será o primeiro otorrinolaringologista honoris causa da América Latina


Com extensa formação acadêmica, mais de 200 publicações científicas e 15 livros no currículo, o professor do curso superior de medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), João Bosco Botelho, 62 anos, será o primeiro médico otorrinolaringologista da América Latina a ser titulado doutor “honoris causa”. A honraria será atribuída pelo governo francês, em junho, em virtude da atuação relevante e dos serviços prestados pelo profissional amazonense.
Especializado em cirurgias de cabeça e pescoço, além de possuir diplomas de doutorado, pós-doutorado e livre-docência, Botelho desenvolve, atualmente, em conjunto com alunos da UEA e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pesquisa premiada internacionalmente sobre bócios  (aumento da glândula de tireóide) amazônicos. Ele também chefia o Departamento de Ensino Pesquisa da Fundação Adriano Jorge (FHAJ).
Na avaliação do professor, o reconhecimento do título “honoris causa”, em nível internacional, poderá impulsionar o cenário da medicina acadêmica local, ao fortalecer a comunidade científica do Estado. “Esse título pode representar maior agregação e entusiasmo de estudantes da área. Apesar de ser uma atribuição individual, isso é fruto de um trabalho coletivo”, defende.
Botelho, que construiu a carreira com apoio predominante de entidades públicas de ensino, afirma que a estrutura da rede de saúde mantida pelo Governo do Amazonas também cumprem papel relevante na conquista do título. “Considero ter uma dívida com o Poder Público porque nunca gastei um tostão. Sou um produto do investimento do Estado na formação de valores, o que me dá certeza de que preciso continuar esse legado na UEA e no Adriano Jorge”.
Atuação
         Entre os principais trabalhos feitos na UEA, onde ministrou a aula inaugural do curso de medicina, em 2001, João Bosco Botelho orientou estudo (em curso) produzido no laboratório de biotecnologia da instituição sobre a genética de bócios amazônicos. “Identificamos em portador de bócio de grande volume que o problema não foi ocasionado só pela falta de iodo e, por isso, ganhamos um prêmio na Suíça”, lembra.
         Na FHAJ – hospital-escola mais procurado da região Norte que recebe cerca de 800 estudantes de universidades públicas e privadas anualmente –, o professor liderou o processo de implantação, em parceria com universidades francesas, do programa de residência médica em otorrinolaringologia. A modalidade também foi levada ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e outra unidade de saúde privada.
Currículo
         João Bosco Lopes Botelho é natural de Manaus, Amazonas. Graduou-se em medicina, em 1972, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Fez doutorado em otorrinolaringologia e cirurgia cérvico-facial na Universidade de Paris VI Pierre et Marie Curie, em 1981, e pós-doutorado na Universidade de Paris VII Denis Diderot. Em 1999 obteve a livre-docência na Faculdade de Medicina de Valença, sendo o único do Estado com esse tipo de diploma.
         É professor titular aposentado orientador dos programas de mestrado e doutorado em Biotecnologia da Ufam. Ao longo da carreira, acumula diversas premiações, entre as quais a Medalha da Universidade do Porto; Medalha Frans Escher da Sociedade Suíça de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; e Prêmio da Sociedade Francesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.


Fotos: Nonato Duarte / AGECOM

--
Thiago Barros
Assessor de comunicação
Agência de Comunicação do Governo do Amazonas | Agecom
(92) 8153 7004

1o. Comunicado.jpg



terça-feira, 10 de maio de 2011

No 'viradão', torpedo substitui chat via internet em cidade no Amazonas (Postado por Erick Oliveira)

Uma promoção de uma operadora que oferecia 10 mil mensagens SMS de graça por mês mudou a forma como os jovens de Presidente Figueiredo (AM) se comunicam. Como a internet é instável e o sinal 3G, para conexão móvel, chegou apenas no final de 2010 ao município, o SMS foi a melhor forma encontrada pelos jovens para conversar com os amigos.
Na série lig@dos, o G1 vai mostrar como pessoas de diferentes locais se relacionam com a tecnologia. Na primeira etapa, mostraremos três cidades em diferentes estados da região Norte do país. Mande suas perguntas na área de comentários ao final da reportagem.
“Dependendo da sua agilidade, você pode teclar com até 10 pessoas ao mesmo tempo”, diz Paulo Dias, de 23 anos, estudante e vendedor de uma loja de eletrônicos da cidade. Só nesta semana, ele afirma ter recebido mais de mil mensagens. “É como se fosse um bate-papo do Messenger. Você diz ‘oi, tudo bem?’ e a pessoa responde”, conta Paulo. “Eu sempre acordo de manhã com umas 10 mensagens não lidas”, completa.
Uma de suas amigas preferidas de bate-papo é sua colega Suzana Alcântara, de 24 anos. “É viciante. Quando a pessoa não responde, fico agoniada. Acredito que é a melhor forma de conversar porque é mais prático que as redes sociais”, comenta.
A nova mania da cidade já recebeu até um nome: “Viradão”. “Você começa a enviar as mensagens e conversar com várias pessoas até de madrugada. Viramos a noite teclando por SMS”, explica Suzana.
Assim como em chat, no "viradão" também é possível conhecer pessoas novas. "Alguém deu o meu número para esse menino, que começou a me enviar mensagens. Agora, conversamos sempre por SMS", diz Walidiana Araújo, de 17 anos. "Ele disse que me 'adicionou' porque me achou bonita, mas eu ainda não descobri quem é ele", conta.
Na loja em que Paulo trabalha são vendidos dois smartphones com acesso à internet: o Scarlet II, da LG, e o Galaxy 5, da Samsung. Paulo tem um celular inteligente da Nokia desde que o 3G chegou à cidade, em 2010. No entanto, não é todo jovem em Presidente Figueiredo que consegue comprar um aparelho de marca conhecida, mesmo a cidade contando com três operadoras e tendo sinal de celular desde 2000.
Para quem quer ter um smartphone em um plano pré-pago, a melhor opção é recorrer aos “importados” vendidos nas lojinhas da cidade. “A maioria é ‘Made in China’, tem uma marca desconhecida e sempre dá problema”, afirma Suzana, que comprou um smartphone importado há 2 anos. Na época, um aparelho de uma marca boa custava mais de R$ 1 mil no plano pré-pago. Ela acabou optando por um”Made in XinTai”, como apelidou o aparelho, por R$ 400.
Ricardo tem uma loja de importados no centro de Presidente Figueiredo há 12 anos, e há 4 ele vende celulares genéricos. “Sempre vou para São Paulo, na Rua 25 de Março, para trazer os aparelhos”, conta. O iPhone, da Apple, é artigo raro na cidade. Nenhuma loja vende e poucas pessoas já viram um ao vivo.
Outra opção para os moradores de Presidente Figueiredo são as lojas on-line. Foi o caso do chefe de Suzana. Segundo ela, em 2010, ele chegou a encomendar 5 aparelhos no Mercado Livre. Um ficou para ele, e os outros foram vendidos. “É muito mais barato comprar na web”, afirma ela.
Uma revendedora da Vivo da cidade de Manacapuru (AM) levou para Presidente Figueiredo, durante 4 dias, uma lojinha da operadora. A primeira loja da Vivo chegará à cidade em 23 de maio. Em três dias, a ação conseguiu vender no município cerca de 30 modens para internet banda larga via 3G e 50 celulares, a maioria pelo plano de R$ 35 mensais. Desse total, segundo a revendedora, apenas 2 aparelhos eram smartphones.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Professor de medicina da UEA, João Bosco Botelho, será o primeiro otorrinolaringologista honoris causa da América Latina

 Com extensa formação acadêmica, mais de 200 publicações científicas e 15 livros no currículo, o professor do curso superior de medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), João Bosco Botelho, 62 anos, será o primeiro médico otorrinolaringologista da América Latina a ser titulado doutor “honoris causa”. A honraria será atribuída pelo governo francês, em junho, em virtude da atuação relevante e dos serviços prestados pelo profissional amazonense.
Especializado em cirurgias de cabeça e pescoço, além de possuir diplomas de doutorado, pós-doutorado e livre-docência, Botelho desenvolve, atualmente, em conjunto com alunos da UEA e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pesquisa premiada internacionalmente sobre bócios  (aumento da glândula de tireóide) amazônicos. Ele também chefia o Departamento de Ensino Pesquisa da Fundação Adriano Jorge (FHAJ).
Na avaliação do professor, o reconhecimento do título “honoris causa”, em nível internacional, poderá impulsionar o cenário da medicina acadêmica local, ao fortalecer a comunidade científica do Estado. “Esse título pode representar maior agregação e entusiasmo de estudantes da área. Apesar de ser uma atribuição individual, isso é fruto de um trabalho coletivo”, defende.
Botelho, que construiu a carreira com apoio predominante de entidades públicas de ensino, afirma que a estrutura da rede de saúde mantida pelo Governo do Amazonas também cumprem papel relevante na conquista do título. “Considero ter uma dívida com o Poder Público porque nunca gastei um tostão. Sou um produto do investimento do Estado na formação de valores, o que me dá certeza de que preciso continuar esse legado na UEA e no Adriano Jorge”.
Atuação
         Entre os principais trabalhos feitos na UEA, onde ministrou a aula inaugural do curso de medicina, em 2001, João Bosco Botelho orientou estudo (em curso) produzido no laboratório de biotecnologia da instituição sobre a genética de bócios amazônicos. “Identificamos em portador de bócio de grande volume que o problema não foi ocasionado só pela falta de iodo e, por isso, ganhamos um prêmio na Suíça”, lembra.
         Na FHAJ – hospital-escola mais procurado da região Norte que recebe cerca de 800 estudantes de universidades públicas e privadas anualmente –, o professor liderou o processo de implantação, em parceria com universidades francesas, do programa de residência médica em otorrinolaringologia. A modalidade também foi levada ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e outra unidade de saúde privada.
Currículo
         João Bosco Lopes Botelho é natural de Manaus, Amazonas. Graduou-se em medicina, em 1972, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Fez doutorado em otorrinolaringologia e cirurgia cérvico-facial na Universidade de Paris VI Pierre et Marie Curie, em 1981, e pós-doutorado na Universidade de Paris VII Denis Diderot. Em 1999 obteve a livre-docência na Faculdade de Medicina de Valença, sendo o único do Estado com esse tipo de diploma.
         É professor titular aposentado orientador dos programas de mestrado e doutorado em Biotecnologia da Ufam. Ao longo da carreira, acumula diversas premiações, entre as quais a Medalha da Universidade do Porto; Medalha Frans Escher da Sociedade Suíça de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; e Prêmio da Sociedade Francesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.


Fotos: Nonato Duarte / AGECOM

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Thiago Barros
Assessor de comunicação
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Amazonense pedala 23 mil km e dá a volta ao país em 347 dias (Postado por Erick Oliveira)

O ciclista amazonense Valdeni Pinheiro Alves, 32 anos, completou 23 mil  quilômetros de viagem e passou pelas 26 capitais do país e o Distrito Federal em 347 dias. Ele saiu de casa, em Humaitá (AM), em 17 de maio de 2010 e chegou ao último destino da viagem nesta sexta-feira (29), em Macapá.
Após o feito, ele contou ao G1 que está "ilhado" na cidade, de onde não consegue voltar para casa, pois o caminho é impossível de ser feito de bicicleta. "Me prometeram uma passagem aérea de Macapá para Porto Velho, mas não recebi nada. A minha meta eu consegui completar, que era dar a volta pelas capitais do país em menos de um ano. Terminei o trajeto aqui [Macapá], mas agora quero chegar a minha casa antes do Dia das Mães, pois quero estar com minha mãe, que sempre me incentivou. De Porto Velho eu sigo de bicicleta para casa", disse Pinheiro.
Ele já tinha feito uma viagem semelhante em 2008, quando percorreu nove estados em cinco meses. "Depois de abraçar minha mãe, quero ver se consigo entrar no livro dos recordes. Por isso registrei toda a viagem em um caderno, como se fosse um diário de viagem, com carimbos de estabelecimentos comerciais, instituições e postos policiais por onde passava", afirmou o ciclista.
O aventureiro disse ainda que procurou registrar todos trechos com fotografias. "Eu colocava tudo no Orkut. Depois de tantar fotos, comecei a fazer algumas poses diferentes para deixá-las mais engraçadas."
Para conseguir o feito, ele seguia a rotina de pedalar, no mínimo, 100 quilômetros por dia. "O máximo que pedalei em um dia foram 220 quilômetros, de Água Clara (MS) até Carneirinho (MG). Normalmente eu acordava às 6h e já começava a pedalar. Quando estava atrasado ou precisava adiantar a viagem, saía logo às 4h. Sempre tinha um horário para começar, mas nunca tinha hora para parar." Depois que saiu de casa, Pinheiro seguiu para Porto Velho, depois pedalou para Rio Branco, voltando em seguida para Porto Velho, de onde saiu para Cuiabá, Goiânia, Palmas, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Vitória e Rio de Janeiro.
Em seguida, ele foi para São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, voltou para Florianópolis, Curitiba, passou por Campo Grande, Belo Horizonte, Distrito Federal e Goiânia. Pinheiro voltou a pedalar por Cuiabá, Porto Velho, Manaus, Boa Vista e Macapá.
"Agora, preciso de um avião ir até Porto Velho, de onde pedalo mais 210 quilômetros para ver minha mãe, em Humaitá. Estou com saudades dela. Não comprei presente, mas acho que ela vai gostar de me receber como presente para ela. Vou dar minha bicicleta, que usei por toda a viagem, para ela", disse Pinheiro.
Assalto
Em Porto Velho, Pinheiro passou pelo primeiro problema sério em sua trajetória. “Fui assaltado. Levaram meu capacete e meu diário de viagem. Fui assaltado de novo, em São Luís. Passei um período da viagem sem capacete. Eu pedia para as pessoas me ajudarem a arrumar um capacete, mas tive de andar dez capitais sem essa segurança.”
O ciclista lembrou do amigo que fez durante a viagem, quando passou pela Praia de Copacabana. “Foi um vendedor ambulante que me deu um capacete novo. Ele se chama Ligeirinho. Sou muito agradecido a ele por esse capacete.”
Dificuldades
Pinheiro afirmou que o pneu da bicicleta furou 45 vezes durante a viagem. "Foram seis jogos de catraca, coroa, rolamento e corrente. Troquei de selim uma vez, troquei um par de aro, quatro eixos, seis rolamentos de cubo e um calção. O meu rasgou no caminho. O capacete também é outro, desde o assalto."
No guidão, o ciclista levou fotografias de pessoas queridas, adesivos de estabelecimentos comerciais que o apoiaram, além de um reservatório de água. No bagageiro, apenas poucas peças de roupas e os cadernos de anotações.