terça-feira, 25 de outubro de 2011

MPF investiga custos da ponte Rio Negro no Amazonas (Postado por Erick Oliveira)

Um inquérito administrativo movido pelo Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) investiga os custos da Ponte Rio Negro, inaugurada nesta segunda-feira (24), em Manaus. A obra custou R$ 1 bilhão, o dobro do que era previsto.

O processo tramita no MPF/AM desde 2010 e apura a origem dos recursos federais e o tipo de aditivo investido na obra. “Pela lei de licitação, os aditivos contratuais têm um limite de 25%. Então, estamos verificando a legalidade desses aditivos”, disse o procurador Thales Cardoso.
O governo do Amazonas afirmou que foram necessários os aditivos porque houve uma mudança no tipo de fundação das pilastras de sustentação da ponte, e garante que ela foi feita respeitando as exigências da legislação ambiental.

“Nós podemos afirmar sem preocupação que essa obra apresentou um impacto muito pequeno em detrimento à sua grandeza”, completou Renê Levy, secretário da Região Metropolitana de Manaus.

Impasse
Às vésperas da inauguração da Ponte, o Ministério Público Federal entrou com ação para impedir a liberação da obra. O MPF alegou que o Estado não cumpriu os compromissos assumidos em Termo de Conciliação firmado em 2009 com a Advocacia Geral da União (AGU).

No pedido encaminhado à 7ª Vara Federal, onde tramita a Ação Civil desde 2008, o órgão alegou que o início das operações da Ponte representava riscos sociais, ambientais e ao patrimônio histórico, uma vez que, segundo o MPF-AM, não foi comprovado o cumprimento integral das obrigações assumidas no termo assinado em 2009.

Segundo o autor da petição, procurador Federal Tales Cardoso, o Estado não apresentou a comprovação dos cumprimentos das medidas, entre elas, postos de fiscalização destinados ao Batalhão de Polícia Ambiental.

Na ocasião, o sub-procurador geral do Estado contestou as declarações do órgão e disse que o Governo tinha o prazo de dez dias para fazer a apresentação comprobatória das medidas, conforme ficou decidido na audiência de segunda-feira (17).

EstruturaA Ponte Rio Negro liga Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação levou três anos e cinco meses para ser concluída. A inauguração ocorreu na manhã de segunda, em cerimônia com a presidente Dilma Rousseff. O ex-presidente Lula também participou da entrega.

O empreendimento, que liga Manaus ao município de Iranduba (a 27 quilômetros da capital), representa, entre outras coisas, uma solução logística para o escoamento da produção e o transporte de pessoas. Do total de recursos aplicados, R$ 586 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 513 milhões do Governo do Amazonas. A obra principal foi executada pela construtora Camargo Correa.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Em Manaus, Dilma e Lula

 inauguram ponte que 

custou R$ 1 bilhão



Redação SRZD | Nacional | 24/10/2011 17h07

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram da feira da inauguração da Ponte Rio Negro, obre que custou mais de R$ 1 bilhão e vai ligar Manaus à cidade vizinha de Iranduba. Desde que Dilma assumiu o governo, é a primeira vez que sobe a um palanque com Lula em uma inauguração.

Lula fez um rápido discurso e disse que participou do evento porque desde quando Dilma tomou posse como presidente da República, ele teria pedido para participar da inauguração desta obra. Ele disse ainda que os amazonenses vão descobrir, ao fim do mandato de Dilma, que valeu a pena ter dado o voto de confiança deles na presidente, em 2010.

A pedido de uma pessoa que estava no público, a presidente colocou um cocar na cabeça.

Ponte Rio Negro será a maior da Amazônia

É a maior ponte da Amazônia, com 3.595 metros de extensão. No mesmo dia da inauguração da ponte, a cidade completa 342 anos. No total, a obra custou R$ 1,099 bilhão, incluindo gastos complementares como a construção de 7,4 km de acessos viários do lado de Manaus e Iranduba.

Dilma assina PEC que prorroga por mais 50 anos benefícios da Zona Franca de Manaus

Além de prorrogar o prazo, a proposta, que precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, amplia a zona franca para a região metropolitana da capital amazonense.

sábado, 22 de outubro de 2011

Carreta carregada com breu tomba na Zona Oeste de Manaus (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma carreta capotou na Avenida Rio Negro, bairro Santo Agostinho, nas proximidades de uma transportadora, na Zona Oeste de Manaus. Segundo Corpo de Bombeiros do Amazonas, não houve vítimas.
A carreta transportava breu, utilizado para asfaltar ruas. Ainda segundo os Bombeiros, houve vazamento de óleo na pista. O acidente aconteceu no final da manhã deste sábado.

O trânsito ficou congestionado no sentido Centro/Bairro.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Micro-ônibus invade escola e mata uma pessoa em Manaus (Postado por Erick Oliveira)

Um homem de 35 anos morreu após um acidente envolvendo um micro-ônibus de transporte e turismo por volta das 6h30 desta quarta-feira (12), na Comunidade Santa Inês, bairro Grande Vitória, Zona Leste de Manaus. O veículo invadiu a Escola Estadual de Ensino Cintia Régia.
O acidente aconteceu depois que o micro-ônibus perdeu o controle em uma ladeira, invadindo o muro da unidade de ensino. A vítima ficou presa entre o muro e o veículo. Ela chegou a ser levado para o Hospital Pronto-Socorro Platão Araújo, Zona Leste, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O condutor do micro-ônibus fugiu do local. De acordo com informações de testemunhas, passageiros do veículo também fugiram temendo depredação.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cerca de 10 mil medicamentos são jogados no lixo em Itacoatiara, AM

Cerca de 10 mil medicamentos vencidos foram jogados na lixeira pública de Itacoatiara, a 176 km de Manaus, durante o período de nove meses. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Município, os medicamentos doados pela no mês de fevereiro Prefeitura de Manaus tinham vencimento datado para outubro.

Devido à grande quantidade de medicamentos, a distribuição para toda os municípios não foi possível. Espirado o prazo de validade, mais da metade dos 20 mil frascos foi parar na lixeira da cidade. Somente os municípios de Itapiranga, Urucará e Rio Preto da Eva receberam os medicamentos.