domingo, 22 de janeiro de 2012


Avaliação do primeiro ano de Dilma supera Lula e Fernando Henrique



Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha revela que a avaliação da presidenta Dilma Rousseff (PT) em seu primeiro ano de governo é superior a alcançada por todos os presidentes que a antecederam, desde a volta das eleições diretas.
Segundo o Datafolha, o governo de Dilma recebeu avaliação ótima ou boa de 59% dos brasileiros.Entre os entrevistados, 33% classificaram o governo como regular e 6% acham que a administração é ruim ou péssima. No mesmo período da atual pesquisa, Fernando Collor tinha aprovação de 23%, Itamar Franco, 12%, Fernando Henrique Cardoso, 41% no primeiro mandato e 16% no segundo, e Luis Inácio Lula da Silva, 42% no primeiro mandato e 50% no segundo.
O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cominformações do site Uol.





Dilma tem aprovação superior à de Lula 



no 1ª ano, aponta Datafolha



Presidente é avaliada positivamente por 59%, contra 42% de Lula.
Pesquisa foi publicada na edição deste domingo da 'Folha de S.Paulo'.

Do G1, em Brasília
119 comentários
Ao final do primeiro ano de governo, a presidente Dilma Rousseff registrou índice de aprovação superior ao de todos os seus antecessores no mesmo período desde a volta das eleições diretas, segundo pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo (22) do jornal "Folha de S.Paulo".
 De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram a gestão de Dilma Rousseff ótima ou boa, enquanto 33% classificam a gestão como regular e 6% como ruim ou péssima.
Ao final de seu primeiro ano de governo, Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 42%. No segundo mandato, o ex-presidente alcançou 50% de aprovação no primeiro ano de gestão.
Ao completar um ano de governo, Fernando Collor tinha 23% de aprovação. Itamar Franco contava com 12%. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo.
O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19 de janeiro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OAB-RJ: mau exemplo de magistrados corrói a democracia (Google News)


OAB-RJ: mau exemplo de magistrados corrói a democracia

Jornal do Brasil - 
O cidadão quando senta à frente de um magistrado em audiência quer ter a certeza de que está diante de um homem ou uma mulher de bem, que dá bom exemplo aos seus concidadãos. Qualquer suspeita em contrário corrói a democracia. ...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012



Manejo em áreas públicas pode atender demanda e evitar fim da floresta nativa da Amazônia



05 de janeiro de 2012

Estudo divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) somente o manejo em as áreas de florestas terá condições de atender a demanda por produtos florestais da Amazônia e promover, ao mesmo tempo, a proteção do ecossistema da região.

Segundo o estudo "Florestas Nativas de Produção Brasileira”, a produção de madeira nativa da região em áreas privadas está em queda. Se o ritmo dos últimos anos for mantido, em 20 anos deve chegar a 5 milhões de metros cúbicos, quando a demanda deve ser de 21 milhões de metros cúbicos, em uma perspectiva conservadora.

Para os dois institutos, é necessário ampliar a produção legal e sustentável para manejo em florestas públicas, principalmente aquelas ainda na categoria de não destinadas.

Nesta categoria estão as Florestas Nacionais e Reservas Extrativistas, onde as poucas iniciativas do gênero foram realizadas apenas em estágio experimental.

Estima-se que seriam necessários 36 milhões de hectares, em um ciclo de 30 anos, para gerar 21 milhões de metros cúbicos anuais de madeira para o mercado. A produção atual de madeira no país está em torno de 14 milhões.

Conforme dados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas do Serviço Florestal Brasileiro, em 2010, a Amazônia brasileira contava com cerca de 64 milhões de hectares de áreas públicas estaduais e federais ainda não destinadas (sem uso).

A diretora de fomento e inclusão do SFB, Claudia Azevedo Ramos, alerta que é preciso antecipar a um problema de escassez já registrado no setor de energia.

“No caso florestal, existe uma demanda que vem do mercado e precisamos saber de onde vai sair a oferta de madeira para que venha de fontes legais e sustentáveis”, afirma Claudia.

Conforme o estudo, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de madeira tropical e a Amazônia brasileira é a principal região fornecedora do país.

A maior parte da produção madeireira em tora (87%) destina-se ao mercado interno, incluindo o consumidor final, a construção civil e a produção industrial. Pelo menos 36% da madeira ainda tem origem ilegal.

Aquecimento

Conforme o estudo do SFB e do Ipam, o mercado para madeira segue aquecido no Brasil, puxado pelo crescimento da economia e por programas de infraestrutura.

“A produção em áreas privadas, porém, tende a decrescer devido ao aumento da fiscalização, dificuldade de expansão em função dos problemas fundiários na Amazônia, substituição da madeira por outros produtos, e poucas áreas privadas com floresta e situação fundiária regular”, diz o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves.

Esse panorama coloca as florestas públicas como uma das principais fontes para gerar madeira nativa legal nas próximas décadas, criar empregos, renda e reduzir a pobreza.

As florestas não destinadas ocupam um papel especial, pois o potencial produtivo das áreas destinadas – florestas nacionais federais (flonas) e estaduais (flotas) e reservas extrativistas (resex) – não permite atingir, sozinho, a demanda esperada de 21 milhões de metros cúbicos de madeira.

As áreas com potencial para extração florestal em unidades de conservação de uso sustentável, que têm como objetivo a produção e o manejo florestal, somam em torno de 11 milhões de hectares, com uma produção mínima estimada em 6 milhões de metros cúbicos por ano.

A conta só fecha se o manejo puder se expandir para as florestas não destinadas, que precisam ser transformadas em áreas específicas para produção.

Efeito estufa

Segundo o relatório, há cerca de 15 milhões de hectares de florestas federais não destinadas com capacidade de destinação para a produção florestal, e 25 milhões de hectares em florestas estaduais não destinadas na mesma condição. Esses valores já excluem áreas com potenciais conflito de uso da terra.

A conservação dessas áreas tem ainda importante papel para evitar emissões de gases do efeito estufa, diz a coordenadora do Ipam e uma das autoras do estudo, Ane Alencar.

"A destinação destes 15 milhões de hectares para a produção florestal tiraria as terras públicas ainda não destinadas sujeitas a invasão e desmatamento do mercado ilegal de terras, evitando a emissão de cerca de 2 Gton C ou 20% da emissão anual do mundo", afirma.
Fonte: A Crítica Amazônia

Últimas notícias
Indústrias paranaenses expandiram produção em 5,4%, segundo o IBGE
Paraná mostra oportunidades de negócios a governo sul-coreano
Em 2012, cautela deve guiar os investimentos no setor de papel e celulose
Produção de madeira da Amazônia pode cair 64% e demanda deve quadruplicar até 2030