domingo, 1 de novembro de 2015

Mosaico da Amazônia Meridional facilitará gestão de áreas protegidas

05 Setembro 2011  |  
 
Área abrange unidades de conservação nos estados de Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, correspondendo ao território da Irlanda. Decisões serão avalizadas por conselho, que terá representantes de governos, movimento social e populações tradicionais.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou, dia 25 de agosto, portaria que reconhece o Mosaico da Amazônia Meridional. A área é composta por 40 unidades de conservação contíguas nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas (ver mapa), que abrange um território de 7 milhões de hectares, similar ao tamanho da Irlanda. Funcionará como ferramenta para consolidar a gestão das áreas protegidas, buscando melhorar a conservação de ecossistemas e da biodiversidade e a condição de vida das populações locais.

Para Mauro Armelin, coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil, o mosaico institui um modelo de gestão baseado em uma visão mais ampla e sistêmica de toda a região. “Trata-se de um instrumento com grande potencial para otimizar recursos e criar processos compartilhados de tomada de decisão, com objetivo de gerenciar toda uma paisagem de maneira integrada” resume.

Um importante aspecto que contribuirá para uma administração participativa do mosaico será a instituição de um conselho consultivo, composto por gestores de unidades de conservação da área e representantes dos governos estaduais, de organizações não-governamentais do segmento socioambiental, do movimento social local, de empresários que atuam na área e de povos indígenas da região. O conselho vai propor diretrizes sobre usos da terra, acesso, fiscalização, monitoramento de planos de manejo, pesquisa científica e emprego de recursos destinados às UCs do mosaico.

O WWF-Brasil apoiou diretamente os estudos que subsidiaram a criação do mosaico, além de ter organizado reuniões e oficinas nas comunidades da região. Além disso, promoveu um evento na Conferência das Partes da sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em outubro de 2010 no Japão, com objetivo de divulgar a importância socioambiental da área e angariar apoio para a iniciativa.

As seguintes áreas protegidas fazem parte do Mosaico da Amazônia Meridional: Floresta Nacional de Jatuarana, Parque Estadual do Sucunduri, Parque Estadual do Guariba, Reserva de DesenvolvimentoSustentável Bararati, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Aripuanã, Reserva Extrativista do Guariba, Floresta Estadual de Manicoré, Floresta Estadual de Aripuanã, Floresta Estadual de Sucunduri e Floresta Estadual de Apuí, no Amazonas; Reserva Biológica do Jaru, Parque Estadual Igarapés do Juruena, Parque Estadual Tucumã, Reserva Ecológica de Apiacás, Estação Ecológica do Rio Madeirinha, Estação Ecológica do Rio Roosevelt e Reserva Extrativista Guariba-Roosevel, em Rondônia; Reserva Extrativista Roxinho, Reserva Extrativista Seringueiras, Reserva Extrativista Garrote, Reserva Extrativista Mogno, Reserva Extrativista Piquiá, Angelim, Reserva Extrativista Itaúba, Reserva Extrativista Ipê, Reserva Extrativista Jatobá, Reserva Extrativista Massaranduba, Reserva Extrativista Maracatiara, Reserva Extrativista Sucupira, Reserva Extrativista Castanheira, Reserva Extrativista Aquariquara, Reserva Extrativista Freijó, Reserva Extrativista Rio Preto-Jacundá, Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Cedro, Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Mutum, Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Gavião, Floresta Estadual de Redimento Sustentado Araras e Floresta Estadual de Rendimentos Sustentado Tucano, em Rondônia, além de Parque Nacional do Juruena (MT e AM) e Parque Nacional dos Campos Amazônicos (RO, AM e MT).

A portaria 332, que reconhece o Mosaico da Amazônia Meridional, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 26 de agosto de 2011.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Incêndios fazem governo decretar emergência em 12 cidades do AM

Estado registrou recorde de incêndios com mais de 11 mil focos neste ano.
Previsão é de que chuvas fiquem abaixo do normal até dezembro.

Do G1 AM
Bombeiros durante combate a incêndio no interior do estado (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) 
Bombeiros durante combate a incêndio no interior do estado (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
O Governo do Amazonas decretou nesta terça-feira (13) estado de emergência em 12 cidades por causa do alto número de incêndios registrados nos últimos meses. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), prevê que governo e prefeituras executem as medidas necessárias para minimizar as ocorrências e os efeitos das queimadas. Há 13 dias Manaus amanhece encoberta por uma nuvem de fumaça densa e cinzenta que dificulta a respiração e atrapalha a visibilidade.
A vigência do decreto será por 90 dias e abrange as cidades de Manaus, Autazes, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva.
De acordo com o governo, para combater os incêndios devem ser entregues kits compostos de equipamentos e materiais para Brigadas de Combate a Incêndios formadas na área de influência da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho.
Imagem do Inpe mostra focos de incêndio no estado (Foto: Reprodução/Inpe)Imagem do Inpe mostra focos de incêndio no estado (Foto: Reprodução/Inpe)
Também foi anunciada a criação de um Centro Integrado de Monitoramento Ambiental e formação de novos brigadistas. O Executivo Estadual não divulgou quanto irá receber em dinheiro para combater os incêndios, em razão do estado de emergência, nem quanto será repassado aos municípios.
Este ano, o estado registrou recorde de incêndios, com 11.104 focos. O número é o maior já registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabiliza os dados via satélite há 17 anos. Somente em setembro, foram mais de 5 mil casos. Em outubro, há ao menos 1.063 ocorrências.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o período de seca deve se estender até dezembro. A previsão é de que as chuvas fiquem abaixo do normal na capital e em parte do interior do Amazonas.
Desde o início do mês, órgãos ligados ao estado e municípios que compõem o Sistema do Comando de Incidentes (SCI) reúnem-se para discutir as ações. Uma força-tarefa foi montada para tentar conter a situação. No entanto, as ações eram realizadas apenas na capital e Região Metropolitana.

O secretário de Meio Ambiente, Antonio Ademir Stroski, disse que equipes fazem sobrevoo na cidade para identificar focos de calor e que produtores rurais serão orientados a não queimar a área que será utilizada no plantio.

"Tínhamos a concentração de queimadas em Apuí e Boca do Acre, ou seja, Sul do estado na primeira quinzena de setembro. Da segunda quinzena [para cá], já vemos a região metropolitana de Manaus com destaque. Oito dos 15 primeiros na lista com maiores focos de incêndio estão na região metropolitana de Manaus", disse.

Na Avenida das Torres, via de acesso da Zona Norte à Zona Leste, também estava sob fumaça (Foto: Andrezza Lifsitch/G1 AM)A Avenida das Torres, via de acesso da Zona
Norte à Zona Leste, também estava sob fumaça
(Foto: Andrezza Lifsitch/G1 AM)
Nuvem de fumaça
O clima seco, influenciado pelo fenômeno El Niño, facilita a propagação de incêndios, principalmente em áreas de vegetação. Em razão disso, uma nuvem de fumaça cobre o céu de Manaus há mais de uma semana.

A fumaça cinzenta e densa dificulta a respiração, além de prejudicar a visibilidade em ruas e avenidas da capital.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que o problema aumentou em 15% as chamadas para o número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na cidade.

A situação é considerada mais crítica no interior. A cidade de Careiro, a mais de 100 Km de Manaus, lidera o ranking de focos com 85 casos, seguida por Autazes com 80 focos e de Careiro da Várzea, com 71. Lábrea tem 67 focos de queimadas. O número também é considerado alto em Manacapuru, com 57 registros, Presidente Figueiredo com 45, Borba com 43, Manaquiri 42 e Caapiranga com 30 focos de incêndios. Manaus aparece com cinco casos. Os dados são referentes a registros do Inpe entre o período de 1º a 13 deste mês.

Verão amazônico
Em setembro, a capital só registrou um dia com chuva, no dia 4, quando choveu apenas 15,8mm, conforme registro da estação meteorológica do Inmet. A previsão era de que chovesse no mês entre 43mm e 83mm. Em razão disso, setembro foi considerado extremamente seco para o período.

No mês passado, a capital registrou a mais alta temperatura dos últimos 90 anos, com 38,9ºC. O Inmet atribui a intensificação do calor ao fenômeno El Niño.
Desde janeiro deste ano o Corpo de Bombeiros já atuou em 528 ocorrências de combate a incêndios em todo o estado, sendo 276 registros somente em Manaus. A corporação está formando 541 brigadistas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Amazonas registra pior queda na produção industrial em 2015

De janeiro a agosto, indústria caiu 14,7%. Setores de informática, produtos eletrônicos e ópticos exerceram influência negativa
MANAUS - A produção industrial do Amazonas caiu 14,7% no acumulado de janeiro a agosto deste ano em relação a igual período de 2014, de acordo com a pesquisa industrial do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, a indústria instalada no Amazonas tem o pior desempenho do País, com mais que o dobro da média negativa nacional de 6,9%.
De acordo com a Pesquisa do IBGE, em agosto de 2015, a produção industrial do Estado ajustada sazonalmente recuou 2,2% frente ao mês imediatamente anterior, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, período em que acumulou perda de 5,3%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou queda de 1,8% na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas recuou 13,8% no índice mensal de agosto de 2015, segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a agosto de 2015 mostrou recuo de 14,7%, intensificando o ritmo de queda observado no primeiro semestre do ano (-14,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -12,6% em julho para -12,8% em agosto de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (9,5%)”, diz a nota divulgada pelo Instituto.
Pelo levantamento do IBGE, o setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,8%) exerceu a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria, pressionado, em grande parte, pela menor produção de televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, handhelds, tablets e semelhantes), telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados, monitores de vídeo e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes). “Vale mencionar ainda os recuos vindos de outros equipamentos de transporte (-11,6%), de impressão e reprodução e gravações (-51,5%), máquinas e equipamentos (-31,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,9%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-40,1%), pressionados, em grande medida, pela menor fabricação de motocicletas e suas peças, no primeiro ramo; de discos fonográficos reproduzidos a partir de matrizes e DVDs, no segundo; de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), no terceiro; de gasolina automotiva, óleo diesel e óleos combustíveis, no quarto; e de conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, baterias e acumuladores elétricos e aparelhos elétricos de alarme, no último. Por outro lado, o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (10,1%), impulsionado especialmente pela maior produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais”, afirma o órgão  
Redução em dez estados
A produção industrial teve queda em dez dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em setembro, informou o instituto nesta quarta-feira (7). A maior baixa na produção foi registrada no Pará, de 4%, o que intensificou o ritmo de queda na comparação ao mês imediatamente anterior (-0,4%). Goiás (-3,2%) e no Rio Grande do Sul (-2,8%) aparecem logo atrás como as maiores quedas, sendo que o primeiro eliminou a alta de 0,5% do mês anterior.
Amazonas (-2,2%), Pernambuco (-2,2%), Espírito Santo (-1,9%), São Paulo (-1,7%) e Paraná (-1,3%) também tiveram recuos mais intensos que a média nacional (-1,2%) em agosto. No caso de São Paulo, foi a terceira taxa negativa consecutiva. Em apenas três meses, a indústria paulista teve queda de produção de 4,4%. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a produção de São Paulo encolheu 12,9%.
Resultado  pior foi registrado apenas pela indústria do Amazonas, com queda de 13,8%. Dezesseis das 18 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE tiveram queda em agosto.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Após mais de um mês de estiagem, chove em Manaus e as temperaturas caem

Última chuva forte registrada pelo Sipam foi em 3 de setembro. Hoje as temperaturas baixaram para a casa dos 20ºC e o céu ficou nublado






Enfim, os manauaras tiveram uma trégua do calor
Enfim, os manauaras tiveram uma trégua do calor (Winnetou Almeida)



Após dias seguidos de calor intenso e tempo seco – com direito a nuvens de fumaca devido a incêndios florestais, os manauaras tiveram uma trégua com a forte chuva que caiu sobre a cidade na manhã desta terça-feira (6).
Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o último registro de chuva forte em Manaus foi no dia 3 de setembro, há mais de um mês – o medidor não considera chuvas esparsas. Hoje as temperaturas baixaram para a casa dos 20ºC e o céu ficou nublado.
Conforme o Sipam, para o resto do dia as previsões de temperatura são mínima de 28,8°C e máxima entre 31°C e 33°C, e a umidade relativa do ar deve variar entre 50% a 90%.
Quantidade de água
Até as 10h, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 7,6 milímetros (mm) de água no medidor localizado na sede do órgão, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul, e ventos de até 31,3 Km/h.

Termômetros chegaram a 27°C. Foto: Winnetou Almeida
Segundo o Sipam, no medidor de chuva do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Tarumã, Zona Oeste, foram 4,2 mm, com rajadas de vento de 50,4 Km/h às 8h30. No medidor no Aeroporto Ponta Pelada, na Colônia Oliveira Machado, Zona Sul, foram 15 mm de água.
A quantidade de chuva esperada para todo o mês de outubro é entre 75 mm a 130 mm de água, conforme Inmet e Sipam. Entretanto a previsão climática indica chuvas abaixo da média para o trimestre outubro/novembro/dezembro.
De acordo com o Sipam, em outubro também são esperados 79% de umidade relativa do ar e temperaturas mínima de 20,8ºC e máxima de 37,5ºC.
Ocorrências
Entretanto, apesar do alívio sem o calorão, a chuva também trouxe problemas. Várias ocorrências foram registradas na cidade pela Defesa Civil Municipal e pelo Corpo de Bombeiros. 

Árvore cai sobre fiação e veículos. Foto: Winnetou Almeida
Uma árvore caiu sobre uma fiação elétrica e veículos na rua Silva Ramos, no Centro, por volta das 9h. Segundo os órgãos, não teve vítimas devido ao tombamento da árvore, mas um houve princípio de incêndio.
Tanto os bombeiros como uma equipe da Eletrobrás Amazonas Energia e agentes de trânsito do Manaustrans foram acionados para o local.
O proprietário do Fiat Strada de placas OAF-4044, o empresário Jorge de Oliveira, de 55 anos, contou que ele conseguiu frear antes que a árvore caísse sobre o automóvel. Ele saiu sem nenhum arranhão, mas o veículo foi parcialmente atingido pelos galhos.
“O prejuízo vai ser de R$ 3 mil a 5 mil. Agora quem vai arcar? Não tenho seguro. Vou fazer um B.O. e procurar o órgão competente que possa ressarcir o prejuízo. Eu não estava estacionado, estava passando pela rua”, reclamou.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Torre de pesquisa mais alta do mundo é inaugurada no Amazonas

Torre tem 325m e vai coletar informações sobre a atmosfera e a floresta.
Segundo ministro, custo operacional por ano chegará a R$ 2 milhões.

Do G1 AM com informações da Rede Amazônica
Torre vista do meio da floresta amazônica, em São Sebastião do Uarumã (Foto: Bruno Kelly/Reuters)Torre vista do meio da Floresta Amazônica  (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

Após um ano em construção, a maior torre de monitoramento do mundo foi inaugurada no sábado (22), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no município de São Sebastião do Uatumã, a 247 quilômetros de Manaus. A obra custou cerca de 8,4 milhões de euros e foi custeada pelo Brasil e Alemanha.
A Torre ATTO (sigla em inglês para Torre Alta de Observação da Amazônia), que possui 325 metros -  equivalente a um prédio de 80 andares - vai coletar dados sobre as manifestações atmosféricas para estudos referentes à interação entre a vegetação e atmosfera. Apesar de dar início à coleta de dados, a previsão é que somente em 2017 esteja totalmente equipada.
O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, participou da cerimônia de inauguração e declarou à Rede Amazônica que a torre é uma “grande conquista para a área de ciência”.
“Os dados serão coletados com zero de interferência humana. Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e do Instituto Max Planck terão material novo para interpretar sobre como interagem o clima e a floresta e vão poder compartilhar essas informações com profissionais de outros países”, destacou.
Segundo o ministro, a torre estará completamente equipada em 2017, mas já dispõe dos recursos para se tornar operante. Por ano, o custo operacional chegará a R$ 2 milhões.“Ela já começa a funcionar e a coletar dados e vamos assegurar que tenha os recursos necessários até 2017. O investimento maior já foi feito. O custo por ano é um número ao alcance dos orçamentos do Brasil e da Alemanha”, informou.   
A obra custou cerca de 8,4 milhões de euros. O projeto foi financiado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF) da Alemanha, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil e pelo Governo do Amazonas.
Ministro Aldo Rebelo participou da inaguração a torre (Foto: Sérgio Rodrigues/G1-AM)Ministro Aldo Rebelo participou da inauguração da torre (Foto: Ascom MCTI)
 
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Marcha Para Jesus 2015 reúne milhares de pessoas em Manaus

Evento termina com celebração no Sambódromo da capital. Marcha conta com apresentações de cantores gospel.

Do G1 AM
Evento iniciou na tarde deste sábado, no Centro de Manaus (Foto: Luis Henrique/G1 AM )Evento iniciou na tarde deste sábado, no Centro de Manaus (Foto: Luis Henrique/G1 AM )

Ruas e avenidas de Manaus foram tomadas por milhares de pessoas durante a Marcha Para Jesus 2015, na tarde deste sábado (6). Após a concentração na Rua Ferreira Pena, em frente à Praça da Saudade, os fiéis iniciaram uma caminhada em direção ao Sambódromo, na Zona Centro-Oeste. Ao todo, 17 trios elétricos acompanharam o público.

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http://onortao.com.br/noticias/marcha-para-jesus-2015-reune-milhares-de-pessoas-em-manaus,43621.php

sábado, 18 de abril de 2015

Dilma homologará terras indígenas no Pará e no Amazonas na segunda-feira

Agência Brasil
Três terras indígenas na Região Norte serão homologadas na segunda-feira (20) pelo governo federal.  Arara da Volta Grande do Xingu, no Pará, e as terras Mapari e Setemã, no Amazonas, somam um total de  232,5 mil hectares que atenderão a quatro etnias nos estados. O decreto será assinado pela presidenta Dilma Rousseff. O anúncio foi feito por meio de nota da Presidência da República. Segundo a nota, nessa semana "o governo federal recebeu representantes da Articulação Nacional dos Povos Indígenas e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, reafirmou o compromisso com os direitos dos  povos indígenas”. Além da homologação, a nota informa que na quarta-feira (22) o Ministério do Planejamento deve publicar a autorização para a realização de concurso com 220 vagas para o cargo de agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Tags: Amazonas, dilma, Indio, planejamento, terras

domingo, 5 de abril de 2015

Missa de Páscoa reúne fiéis na Catedral Metropolitana de Manaus

Padre Charles Cunha da Silva enfatizou a importância de celebrar a vida.
Fiéis se inspiram na ressurreição de Cristo para superar obstáculos.

Sérgio RodriguesDo G1 AM
Fiéis lotam catedral de Manaus (Foto: Sérgio Victor/G1 AM)Fiéis lotam catedral de Manaus (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)
Centenas de fiéis se reuniram neste domingo (5) para celebrar a Páscoa na Catedral Metropolitana de Manaus, a Igreja da Matriz, localizada no Centro da cidade. A missa celebra a ressurreição de Cristo e a renovação da fé cristã.
A primeira celebração foi realizada pelo arcebispo da capital, Dom Sérgio Castriani, às 7h30. O padre Charles Cunha da Silva foi quem recebeu as famílias em seguida, às 10h. Segundo o pároco, os fiéis lotam a catedral porque acreditam na superação das dificuldades por meio da fé.
"Viemos para celebrar um Deus vivo que age em nosso meio, dando certeza de que nossa fé não é em vã. Esse é o motivo desta multidão estar aqui hoje, para celebrar a vitória da vida sobre a morte", disse o padre ao G1.
Fiéis lotaram a Catedral Metropolitana de Manaus durante a missa do Domingo de Páscoa (Foto: Sérgio Victor/G1 AM)Fiéis lotaram Catedral durante missa do de Páscoa
(Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)
Durante a homília, o padre Charles Cunha enfatizou que a Páscoa não pode ser celebrada apenas no mês de abril, mas a cada momento em que os fiéis conseguem superar as adversidades cotidianas. Em um dos momentos da celebração, o padre convidou as famílias a cantarem a música "O que é, O que é?", do compositor Gonzaguinha. "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, porque a Páscoa também é vida", discursou o padre.

O agente de portaria Leandro Ribeiro, 31 anos, participa da missa na Catedral com frequência. Ele afirmou que a data significa a busca pela fé. "As sessões lotam, pois os fiéis se inspiram na história de Cristo para superar seus próprios obstáculos", disse.

A aposentada Maria Gonçalves, 65, assistiu à celebração acompanhada da família, e se emocionou durante a missa. "A ressurreição de Cristo tem um significado muito bonito e ver as pessoas celebrando é muito emocionante. A fé cristã é muito forte".

A última missa a ser celebrada na Catedral Metropolitana acontece às 18h.
Fiéis lotam catedral de Manaus (Foto: Sérgio Victor/G1 AM)Missa festejou a ressurreição de Cristo (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Animais em Extinção na Floresta Amazônica

São inúmeros animais que apresentam risco de extinção na Floresta Amazônica, o que demostra, essencialmente, os problemas ecológicos que desestabilizam o ecossistema e infelizmente, cresce a cada ano.



LEIA A MATÉRIA, NA ÍNTEGRA

http://www.todamateria.com.br/animais-em-extincao-na-floresta-amazonica/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ÁREAS ÚMIDAS SÃO ESSENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE

© Todos os direitos reservados. Fotos: Miguel Von Behr, Acervo Rebio Arvoredo, Josângela Jesus
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (02/02/2015) – No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, ecossistemas fundamentais para a fauna, a flora e para o bem-estar da humanidade. Situadas entre a água e o solo, as zonas úmidas regulam o regime de águas em extensas regiões, que funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. São importantes para a economia, cultura e recreação.
As áreas úmidas englobam de áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. No Brasil, existem vários tipos de áreas úmidas: manguezais, campos alagáveis, praias, veredas, várzeas amazônicas, igapós, campinarana e pantanal. Há ainda, as áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc.
A importância das áreas úmidas
As áreas úmidas são importantes para a biodiversidade porque abrigam variadas espécies endêmicas, ou seja, formas de vida que só vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias, que dependem desses locais para reprodução e migração.
Fazem parte do ciclo de reprodução da maioria dos peixes comerciais consumidos pelo homem e ajudam no reabastecimento de aquíferos, fontes de água doce para a humanidade. Além disso, cumprem um papel vital no processo de adaptação e redução das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes retiram grandes quantidades de carbono do ar.
O manejo sustentável das áreas úmidas também fornece madeira para construção, extração de óleo, plantas medicinais, troncos e folhas para tecelagem e alimentos para animais.
Convenção internacional
Para promover ações de conservação e o uso racional desses ecossistemas, foi estabelecido a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecido como Convenção de Ramsar, cidade iraniana onde foi assinada, em 1971. Atualmente, 150 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. A Convenção motivou as ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais.
Saiba mais sobre a Convenção de Ramsar
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O Dia Mundial das Áreas Úmidas foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, em 1997.Homenageia a data em que ocorreu a Convenção, 02/02, e serve de alerta quanto à importância desses ecossistemas e a necessidade de protegê-los.
Saiba mais sobre o Dia Mundial das Áreas Úmidas
Sítios Ramsar
Na Convenção de Ramsar foram classificadas as áreas úmidas de importância mundial, denominados Sítios Ramsar. Os sítios são reconhecidos por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais.
Desde que o Brasil assinou o tratado, em 1993, promoveu a inclusão de doze zonas úmidas à Lista de Ramsar. Através do tratado, o país assumiu o compromisso de manter suas características ecológicas. As zonas incluídas à Lista proporciona ao país apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, UC gerida pelo ICMBio localizada em Caravelas (BA), foi reconhecido como Sítio Ramsar em 2010, faz parte do complexo recifal dos Abrolhos, na costa do sul da Bahia. Esse complexo inclui recifes de coral, banco de algas, manguezais, praias e restingas. A Unidade de Conservação é um importante berçário de peixes.
Saiba mais sobre os Sítios Ramsar
Brasil, exemplo de conservação
O Brasil possui a maior faixa contínua de manguezais do planeta. Esta área abrange a costa nordeste do Pará e o noroeste do Maranhão. Em 2014, o país avançou na proteção dos manguezais da região, com a criação de três reservas extrativistas no litoral paraense: Cuiarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba e ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
"Essa faixa de manguezais já contava com a existência de nove reservas extrativistas, que juntas contavam com 398 mil hectares. Agora, com o incremento de novas áreas, o total passou para 520 mil hectares protegidos na região",afirmou o diretor de ações socioambientais e consolidação territorial em Unidades de Conservação (UCs), João Arnaldo Novaes.
Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. São berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de servirem de abrigo e local de alimentação.
Os avanços alcançados em torno desses ecossistemas foram impulsionados pelo Projeto Manguezais do Brasil, que é executado pelo ICMBio e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF). "Com o projeto, é possível testar abordagens inovadoras de manejo em áreas protegidas, gerando resultados positivos que permitam a replicação das lições aprendidas para outras ações de conservação dos manguezais em outras regiões", destacou a coordenadora do projeto, Adriana leão.
Saiba mais sobre o Projeto Manguezais do Brasil
Ajude a conservar
Para ser um aliado na conservação das áreas úmidas, cada pessoa pode adotar medidas simples como orientar amigos e familiares a respeito da importância desses ambientes e organizar uma limpeza nessas regiões, pois em meios urbanos, algumas áreas úmidas acabam se tornando depósito de lixo.
Saiba como colaborar para a conservação das áreas úmidas
postado por Blog do Paim @ 06:31

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Bioma Amazônico


Bioma Amazônico
Este bioma chega ocupar uma área de 4.196.943 Km², que corresponde mais de 40% do território nacional e é constituída principalmente por uma floresta tropical. A Amazônia passa pelos territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, e parte do território do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. A Amazônia é formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras.

Mesmo sendo o nosso bioma mais preservado, cerca de 16% de sua área já foi devastada, o que equivale a duas vezes e meia a área do estado de São Paulo.

O desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agropastoreio e a biopirataria representam os principais problemas ambientais enfrentados pelo bioma amazônico. O conjunto formado por essas ações devastadoras é responsável por graves mudanças climáticas em todo o planeta, como o aquecimento global.

Amazônia é considerada  um grande “resfriador” atmosférico e como maior abrigo da biodiversidade do mundo, algumas  pesquisas indicam que na Amazônia existem cerca de trinta milhões de espécies animais.

 

Fauna

 Macaco guariba. Foto: CPB/Ibama
Macaco guariba. Foto: CPB/Ibama
Pesquisas indicam que na Amazônia existem cerca de trinta milhões de espécies animais. Dá para acreditar? E isso porque nem todas as espécies foram encontradas e estudadas pelos cientistas. Lá existem alguns animais que ainda são desconhecidos pelos homens.
Bom, mas uma coisa é certa: são muitos animais convivendo neste 
grande ecossistema. Talvez os mais famosos deles sejam os macacos. Eles são numerosos: coatás, guaribas, barrigudos...  Uma infinidade de primatas pode ser encontrada nos galhos das árvores amazônicas. Além deles existem outros mamíferos característicos da região. São mamíferos terrestres, como onças, tamanduás, esquilos, e mamíferos aquáticos, como peixes-boi e botos.
Os répteis também têm território garantido. Em um passeio pela região podem ser vistos lagartos, jacarés, tartarugas e serpentes. Entre os anfíbios, existem variados tipos de rãs, sapos e pererecas. Uma grande coleção de peixes é outro fato digno de nota: nas águas amazônicas estão 85% das espécies de peixes de toda a América do Sul. Todos os anos milhares deles migram tentando encontrar locais adequados para reprodução e desova. É o que se chama Piracema.
Foto: Wikipedia
Foto: Wikipedia
Outros seres ainda menores têm grande importância no equilíbrio deste ecossistema: os insetos. Eles são
Na terra, na água e no ar. Há grande variedade também de aves na floresta. Araraspapagaios, periquitos e numerosos. Besouros, formigas, mariposas e vespas fazem parte do grupo que é maioria na fauna amazônica.
 tucanos colorem as copas das árvores. Mais de mil espécies de aves já foram catalogadas.






Vegetação
A vegetação divide-se em três categorias: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapó.
Foto: Phil P. Harris. Wikipedia
Foto: Phil P. Harris. Wikipedia
Bioma Amazônico
As matas de terra firme são aquelas que estão em regiões mais altas e por este motivo não são inundadas pelos rios. Nelas estão árvores de grande porte, como a castanheira-do-pará e a palmeira.
As matas de várzea são as que sofrem com inundações em determinados períodos do ano. Na parte mais elevada desse tipo de mata, o tempo de inundação é curto e a vegetação é parecida com a das matas de terra firme. Nas regiões planas, que permanecem inundadas por mais tempo, a vegetação é semelhante a das matas de igapó.
 Vitórias - régias. Foto: Emerson Santana Pardo. Wikipedia
Vitórias - régias. Foto: Emerson Santana Pardo. Wikipedia
Ops, mas a gente ainda não falou das matas de igapó...
As matas de igapó são as que estão situadas em terrenos mais baixos. Estão quase sempre inundadas. Nelas a vegetação é baixa: arbustos, cipós e musgos são exemplos de plantas comuns nestas áreas. É nas matas de igapó que encontramos a vitória-régia, um dos símbolos da Amazônia.
Solo
solo da floresta amazônica é em geral bastante arenoso. Possui uma fina camada de nutrientes que se forma a partir da decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Esta camada é rica em húmus, matéria orgânica muito importante para algumas espécies de plantas da região. 
Em áreas desmatadas, as fortes chuvas "lavam" o solo, carregando seus nutrientes. É o chamado processo de lixiviação, que deixa os solos amazônicos ainda mais pobres. Apenas 14% de todo o território pode ser considerado fértil para a agricultura.
Mas se apenas essa pequena parte é fértil, como existem tantas árvores? Aqui está um dos pontos essenciais para o equilíbrio do ecossistema.
Neste processo a camada de húmus tem um papel fundamental. Além disso, os poucos nutrientes presentes no solo são rapidamente absorvidos pelas raízes das árvores, e estas plantas, por sua vez, tornam a liberar nutrientes para enriquecimento do solo. Trata-se de uma constante reciclagem de nutrientes.


Pico da Neblina. Foto: Wikipedia
Pico da Neblina. Foto: Wikipedia
Relevo
Compõem o bioma Amazônia planícies (terrenos com pouca variação de altitude), depressões (tipo de relevo aplainado, onde são encontradas colinas baixas) e planaltos (terrenos com superfície elevada).
As planícies são constantemente inundadas pela água dos rios. Na região de planaltos existem algumas serras, como as de Taperapecó, Imeri e Parima.  Ficam na Amazônia as formações de relevo mais baixa  - planície Amazônica - e mais alta - plana

Água

lto das Guianas - do país. É nesse planalto que se encontra o Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, com cerca de 3.015 metros. 
A água é um importante componente em um ecossistema. Isto porque a água é fundamental para a vida. No caso da floresta amazônica, a água doce é abundante: trata-se da maior bacia hidrográfica do planeta. Seu principal rio é o Amazon
as, que possui mais de mil afluentes (rios menores que nele deságuam), é o mais largo do mundo e grande responsável pelo desenvolvimento da floresta.
Os rios influenciam a vida dos animais e, como você já viu, a vegetação do lugar. De forma geral, são classificados em três tipos: rios de águas barrentas, de águas claras e águas pretas.

 Rio Amazonas. Foto: br.geocities.com
Rio Amazonas. Foto: br.geocities.com
A coloração da água varia de acordo com determinadas substâncias que podem ser encontradas nos rios. Os chamados rios de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm a cor da água modificada por serem ricos em sedimentos e nutrientes. Os de águas claras, como o Xingu, o Tapajós e o Trombetas possuem muitos trechos de corredeiras e cachoeiras. Estes rios não banham tantos terrenos ricos em nutrientes como os de água barrenta. Desta forma apresentam água mais cristalina.
Por fim, os rios de águas pretas são assim denominados por nascerem em terrenos de planície e carregarem a areia e o húmus que caracterizam o solo de tais terrenos. O húmus é o grande responsável pela cor escura das águas. O mais conhecido ri
o amazônico de aguas pretas é o rio Negro.
Clima
Na região amazônica chove bastante e a temperatura é elevada, normalmente variando entre 22ºC e 28ºC. É o chamado clima equatorial úmido, que caracteriza algumas áreas próximas à linha do Equador. E como o clima interfere? Pelo que vim
os até aqui, você já deve imaginar alguma forma... Por exemplo: de acordo com a intensidade das chuvas sobe o nível dos rios; com o aumento do nível dos rios algumas áreas podem ser alagadas e, uma vez alagadas, essas áreas podem ser mais ou menos adequadas à vida de determinados vegetais e animais.

Onça Pintada. Foto: Wilipedia
Onça Pintada. Foto: Wikipedia


Fatores como o clima, relevo, solo e á
gua interferem na vida de animais e vegetais. Não foi isso que vimos ser a definição de um ecossistema?  A relação entre seres vivos e não vivos em uma região? Pois é, quando falamos da Amazônia existe ainda uma outra relação que está colocando em risco o equilíbrio do ecossistema. A relação entre os homens e a floresta. Vamos saber um pouco mais sobre esta relação e seus efeitos.
Fontes de informação:
Ibama
MRE

LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje - Vol 3. São Paulo: ed. Ática, 1998.
Consultoria: Vânia Rocha, bióloga / Museu da Vida (Fiocruz).

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