terça-feira, 17 de novembro de 2009

Milícia indígena pede aval do Ministério Público para usar armas

Índios ticunas que montaram milícias no Amazonas enviaram ao Ministério Público Federal no Estado pedido de aval para que os "policiais indígenas" se tornem servidores públicos, recebam salários e possam usar armas de fogo.

A Folha revelou anteontem que a Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos atribuídos às milícias e o suposto treinamento delas por membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Os índios criaram as milícias neste ano, sob a alegação de que combatem o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias do oeste do Amazonas.

No documento enviado à Procuradoria, intitulado "Estatuto Único da Polícia Indígena do Alto Solimões", os ticunas pedem aval para que a organização seja oficializada, com criação de cargos públicos e remuneração para os "policiais" custeada pelo governo federal.

Querem ainda utilizar patentes militares como soldados, cabos e sargentos e porte de armas de fogo e branca.

Em resposta já enviada aos índios, o procurador da República em Tabatinga (AM), Juliano Gasperin, negou a autorização para uso de armas de fogo. Mas disse que as outras reivindicações devem ser discutidas pela 6ª Câmara do MPF (que trata de povos indígenas e minorias), em Brasília.

Gasperin disse à Folha que o MPF vai enviar um antropólogo à fronteira com a Colômbia e o Peru para ouvir índios brasileiros sobre a "polícia indígena". Ele afirmou que é prematuro chamar a organização de milícia armada, como faz a PF.

"Não vejo assim, é prematuro nesse momento. Essa questão da polícia indígena deverá ser objeto de complexo estudo pericial na área de antropologia, mas ainda não temos prazo para conclusão do estudo."

Em relação ao inquérito da PF para investigar os supostos crimes e o treinamento pelas Farc, Gasperin afirmou que a possível ligação com os guerrilheiros, "se realmente existir, será averiguada pelo Ministério Público Federal".

Os índios chamam as milícias de Piasol (Polícia Indígena do Alto Solimões) ou SPI (Serviço de Proteção ao Índio) e alegam que as criaram porque a PF e a Funai não impediam a alta incidência de crimes na região. PF e Funai negam e dizem que as milícias são ilegais.

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitora as milícias, formadas por índios ex-soldados do Exército.

domingo, 11 de outubro de 2009

Católicos encerram Círio de Nazaré em Belém; evento reúne cerca de dois milhões

Multidão formada por cerca de dois milhões de fiéis acompanha procissão do Círio de Nazaré, em Belém do Pará, neste domingo (11/10/09).


Católicos participaram neste domingo do Círio de Nazaré, em Belém (PA), maior manifestação religiosa do país. Considerada patrimônio imaterial cultural do Brasil, a festa é tão importante quanto o Natal para os paraenses. Segundo estimativas da organização, cerca de dois milhões de fiéis participaram das celebrações.

Pela manhã, houve uma missa celebrada pelo arcebispo emérito de Belém, Dom Vicente Zico, no palco montado na frente da Catedral Metropolitana, na praça Frei Caetano Brandão. A procissão da imagem de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas de Belém começou por volta das 6h40. Da Catedral da Sé, a imagem da santa seguiu para a Basílica de Nazaré, onde chegou por voltas das 12h.

Divulgação
Procissão da imagem de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas de Belém (PA), durante o Círio de Nazaré, neste domingo
Procissão da imagem de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas de Belém (PA), durante o Círio de Nazaré, neste domingo


O evento terminou às 13h, após uma missa na praça Santuário de Nazaré, em frente à Basílica.

Para proteger a imagem da santa e os fiéis, o governo de Estado preparou um esquema de segurança, que contou com o apoio de homens da Guarda Municipal e da Força Nacional, além do reforço dos 1.300 homens da Guarda de Nazaré e dos 40 guardas de Nossa Senhora de Santa Maria de Belém.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na procissão. Ele assistiu ao evento, acompanhada da governadora Ana Júlia Carepa (PT), do ministro-chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, do ministro em exercício de Ciência e Tecnologia, José Elias, do prefeito Duciomar Costa (PTB), além de autoridades locais, da sede da CDP (Companhia Docas do Pará).

Dilma se disse "estarrecida" com a força da multidão e a comunhão da população em torno da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que, segundo ela, se transforma em uma espécie de onda, uma manifestação que é ao mesmo tempo de fé e dos anseios de cada romeiro.

Embarcações

Mais de 400 embarcações participaram neste sábado da romaria fluvial chamada de "Círio das Águas", em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, na na Baía do Guajará, em Belém.

Segundo a assessoria de imprensa do governo do Pará, após celebração de missa, um navio da Marinha conduziu a imagem de Nossa Senhora do trapiche do distrito de Icoaraci até o cais, na área portuária da capital.

A embarcação foi recebida com orações, aplausos, queima de fogos e chuva de pétalas de flores.

Após as homenagens nas águas, a imagem seguiu até a capela do Colégio Gentil Bittencourt, onde fica até a hora da Trasladação --procissão noturna que antecede o Círio de Nazaré.

História

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José.

No Pará, em 1700, às margens do Igarapé Murutucu (onde hoje se encontra a Basílica Santuário de Nazaré), o caboclo Plácido José de Souza encontrou uma pequena imagem da santa, que passou a ser reverenciada. Em 1792, foi autorizada pelo Vaticano a realização da primeira procissão oficial, em Belém, em homenagem à Virgem de Nazaré.

O Círio de Nossa Senhora de Nazaré acontece em Belém desde o dia 8 de setembro de 1793, quando ainda era realizado nas tardes de quarta-feira. De lá pra cá, são mais de 200 anos de devoção e homenagens à padroeira dos paraenses.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTORIA DA MEDICINA - PROGRAMAÇÃO SOCIAL

De:
Joao Bosco Botelho
Para:
Abílio EMC , Afonso Paim , Alexandre EMC , Alexandrino EMC , Amarante EMC , Antonio Carlos EMC , Antônio João EMC , Augusta EMC , Biondi EMC , Bogado EMC , Bordallo EMC , Bosco EMC , Carnevale EMC , Cecília EMC , Cima EMC , Daniel EMC , Dilma EMC , Dina Paim , Dídimo EMC , Edoardo EMC , Elaine EMC , Eliane EMC , Espanha EMC , Eugênio EMC , Fernando Coimbra EMC , Francesconi EMC , Francisca Carvalho EMC , Francisco Castelo Branco EMC , Geisa , Giacon EMC , Gleice , José Adriano EMC , José Antônio EMC , José Carlos Araujo EMC , José Carlos Name EMC , José EMC , José Guilherme EMC , José Hugo EMC , João C. Couto EMC , Júlia EMC , Lafayette EMC , Leda EMC , Leonor EMC , Luis Antônio EMC , Luis Souhami EMC , Luiz Bomfim EMC , Luizinho Bomfim , Manuel EMC , Maurício Abranches EMC , Mário Bianchi EMC , Nando , Nazaré , Neri EMC , Nestor EMC , Neuci EMC , Oto Gil EMC , Paim EMC , Paulo Antunes EMC , Paulo Brandão EMC , Paulo Issa EMC , Paulo Maduro EMC , Regina EMC , Rodrigo Reis EMC , Ronaldo EMC , Rubinho EMC , Rui EMC , Rômulo EMC , Sandra EMC , Saulo EMC , Silvio EMC , Sonia EMC , swamisalgado , Vagner EMC , Vera Romão EMC , Vera Romão EMC , Walter EMC
Assunto:
XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTORIA DA MEDICINA - PROGRAM AÇÃO SOCIAL
Data:
08/10/2009 02:19

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