quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cobertura da Arena da Amazônia já está em Manaus

A cobertura metálica veio de Portugal e já está em Manaus foto: Joel Rosa
A cobertura metálica veio de Portugal e já está em Manaus foto: Joel Rosa

Com 58% da obra da Arena da Amazônia construída, a Unidade Gestora do Projeto Copa – UGP Copa, está preparando o canteiro de obras para receber a cobertura metálica que veio de Portugal e já se encontra no Porto de Manaus, devendo ser descarregada nesta terça-feira (7). Com isso, o anel superior vai estar completo, dando forma ao estádio onde serão disputados quatro jogos da Copa do Mundo de 2014.
“A primeira remessa já chegou em Manaus, mas o navio ainda não atracou, isso só vai acontecer na terça-feira. Na quarta-feira a estrutura será descarregada e transportada para o canteiro de obras. Pretendemos começar a erguê-las na segunda quinzena de maio”, adianta o coordenador da UGP Copa, o engenheiro Miguel Capobiango Neto, que sustenta sobre seus ombros uma responsabilidade do tamanho da arena.
Assim que o anel superior estiver completo, o passo seguinte é trabalhar no acabamento das cabines, banheiros, vestiário, parte elétrica, eletrônica e nas obras do entorno, onde a prefeitura já se comprometeu a somar esforços, devendo investir cerca de R$ 150 milhões na urbanização no entorno do complexo. Fica faltando também o gramado, que vem sendo preparado por uma empresa de fora, obedecendo ao que determina a FIFA.
Enquanto guindastes gigantescos erguem blocos e 1.700 homens trabalham como formiguinhas no complexo que abrigará 44 mil espectadores, o Governo do Estado já iniciou a consulta pública para buscar um gestor para administrar a arena. Mas, atenção, isso não pode ser considerado uma privatização porque, na verdade, o governo não vai repassar o patrimônio para a iniciativa privada, somente a administração.
“A Secretaria de Planejamento do Estado do Amazonas (Seplam), já está trabalhando na pesquisa de gestores. Nós deveremos estar lançando o edital nos próximos dias para contração dos consultores que vão nos ajudar a mapear esse universo de administração de grandes eventos no mundo inteiro, mas aproveitando a experiência recente do Brasil por conta da copa das confederações”, informa Miguel Capobiango.
O coordenador lembra que já existem algumas arenas operadas por grupos ou empresas particulares. Segundo ele são experiências importantes, que os técnicos do governo estão mapeando para identificar qual é o melhor caminho para o nosso cenário.
“Estamos procurando mapear todas as experiências que existem no mundo, nesse tipo de iniciativa, para que o governo possa tomar a melhor decisão econômica e evitar o que acontecia antigamente com o Vivaldão (estádio demolido), que onerava o Estado todo mês com custeio de manutenção”, explica Capobiango

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